Sinesio Pontes Blog

Primavera arábe?

Ouvia-se os gritos: "Sem partidos, Sem partidos."

Ouviam-se os gritos: “Sem partidos, Sem partidos.”

 

Em 1964 no Brasil, houve um Golpe militar que depôs o Presidente democraticamente eleito.

O povo aplaudiu.

Em 2013 no Egito, houve um Golpe militar que depôs o 1º Presidente democraticamente eleito.

O povo aplaudiu.

Em 2013 no Brasil, faltou pouco.

Se liga Brasil.

Imagina na Copa!

Proteste com moderação!!

Proteste com moderação!!

O gigante acordou.

Com certo atraso, mas com a mesma vivacidade de outros tempos.

Não se trata mais dos preços das passagens. R$0,20 a mais na tarifa não é a causa dos problemas deste país. O buraco é bem mais embaixo.

O país que sediará a Copa do Mundo no ano que vem e as Olimpíadas em 2016 carece de muitas coisas. Não precisamos de Estádios novos. Não precisamos da FIFA.  Não precisamos de Corrupção.

Precisamos de Mobilidade urbana. Nossas cidades estão inchadas e o transporte público saturado.

Precisamos de Saúde. Os hospitais públicos não dão conta e os hospitais privados caros e sem qualidade.

Precisamos de Creches.

Precisamos de Segurança pública.

Precisamos de Educação.

Precisamos de Ética.

O Brasil entendeu que nossas prioridades não estão sendo atendidas e saiu às ruas para protestar. Nossos  jovens estão nas ruas sem amarras partidárias em busca de melhorias.

E tomara que assim seja.

É preciso ouvir as vozes que vem das ruas, que vem das redes sociais.

O protesto é legítimo, e repito, independe de partidos políticos. O descontentamento é geral.

Porém é preciso avaliar todas as questões que estão por trás de movimentos como esses. Em 1964 a população também foi às ruas pela família e o resultado foi o golpe. O vandalismo presente nas ruas nos dias de hoje descaracteriza o movimento e as tentativas de invasão de prédios públicos como Prefeituras e Assembleias atentam contra a democracia.

Acenderam o pavio e não adianta soprar, porque não apaga. Esperemos agora os resultados desta bomba.

Enquanto isso, Marcos Feliciano aprovou na Comissão de Direitos Humanos o projeto de “cura gay”.

Viva o Brasil.

Faleceu o Comandante Hugo Chavez Frias.

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As 16h25 locais (18h55 horário de Brasília) morreu em Caracas o presidente venezuelano Hugo Chavez Frías, vítima de um câncer que o perseguiu desde 2011.

Está é uma enorme  perda para o povo venezuelano, sobretudo para os mais pobres.

É inegável que Chavez tenha sido, e continuará sendo, um exemplo de luta para líderes sulamericanos. É incontestável seu patriotismo e o caráter social do seu governo, que combateu o neoliberalismo e distribuiu renda.

Além de enfrentar a imprensa golpista venezuelana. Grande exemplo.

Força Venezuela.

E se fosse no Brasil?

Evento de maior audiência nos Estados Unidos, o Super Bowl, foi interrompido por 36 minutos, por conta de um “apagão”. Seria trágico, senão fosse cômico.

Engraçado que isso não repercute por aqui. A grama encharcada do Mineirão, após uma chuva torrencial na véspera da reabertura levou nossa querida mídia questionar a qualidade dos estádios para Copa.

Esses pessimistas, que Dilma se referiu uma dia desses,  se calaram diante do blackout americano.

E começaram a dança da seca.

Alguma lanterna aí????

 

Leia também:

Queda de energia paralisa Super Bowl por 36 minutos – Terra

 

De volta!

Nem faz tanto tempo assim que eu passei por aqui, mas a intensidade não era mais a mesma.

Só que agora as coisas já estão se ajeitando. Tudo voltando a ser como antes, e meu tempo para fazer coisas que gosto, aumentando.

Não na proporção que eu queria, mas tá bom.

Tanta coisa para dizer né!!!

Té mais.

Esse é o mundo que eu não quero para mim.

Nem para ninguém.

O racismo é deplorável.

O Jogador Boateng, do Milan, se enfurece com insultos racistas vindas da torcida adversária e restante do time do Milan se solidariza com o jogador ofendido.

Que a atitude destes jogadores sirvam para extermínio dessa praga nos estádios da Europa.

Chegou 2013.

Acabou 2012 e o mundo continuou.

O fim do mundo das maias não se confirmou.

E como acreditar numa civilização que não previu nem o próprio fim?

No mundo, tudo velho e usado.

Reeleição de Obama e de Chavez também.

Na Europa crise dos ricos e dos pobres.

Na vizinha argentina, Cristina aprovou la ley de los medios,

E o Uruguai, o aborto deixou de ser crime.

Por aqui teve o julgamento do mensalão e a eleição de Haddad.

Paradoxo não.

Joaquim Barbosa até virou máscara de carnaval.

Deve ser para assustar mensaleiro.

Mas assusta até deputado eleito.

Só não pode assustar a democracia.

Essa não.

Aécio Neves botou o bloco na rua,

Botaram o bloco de Eduardo Campos também,

Ele nega.

Vamos ver.

O PIB pequeno e a popularidade de Dilma alta.

Como explicar.

E quando vier o Pibão, hein?

Aí a mulher já se reelegeu.

Nesse ano que começa,

Especialistas de sempre anunciam o fim da economia brasileira.

São os maias brasileiros,

Esperando a hora de serem exterminados também.

Ha ha ha.

 

Incoerência: Bolsista do Prouni ressuscita a múmia Arena.

A elite desse país odeia pobre, viu.

Voltemos a 31 de março de 1964. Os militares marcharam em direção à Brasília e o legítimo Presidente João Goulart é deposto. Daí para frente o que se viu nesse país foi uma ditadura que durou 21 anos. O Governo militar instituiu a censura, a  tortura, perda de direitos civis, cassação de mandatos de deputados, senadores e governadores eleitos, e sobretudo a criação, através de decreto, de um sistema bipartidário no país. Um partido que apoiava, discretamente, os movimentos democráticos o MDB (que depois viraria o PMDB) e outro partido que dava sustentação aos militares, a ARENA.

A Arena era composta por figuras que representavam a elite e a Direita do país, oriundos de partidos conservadores como UDN, PSD por exemplo. O fim da Arena originou alguns partidos como o PFL de ACM, Bornhausen e Marco Maciel, e o PP de Maluf.

É inegável que a Arena representa um passado que deixamos para trás, que não fazemos questão de lembrar ou viver.

A Era da Censura, da Tortura, dos Quartéis foi enterrada.

Não para uma patricinha que nem nascida era quando tudo isso aconteceu. Uma patricinha que nem de berço de ouro veio, nunca foi elite e que almeja, quem sabe um dia, chegar lá.

Além de burrice, há muito incoerência em seu discurso. Bolsista do Prouni se declara contra qualquer programa social.

Como assim?

O Prouni, se ela não sabe, é um programa direcionado para famílias com renda de até 3 salários mínimos per capita, ou seja, é programa social sim. Só que opinião contrária à Cotas raciais ou sociais vindo de quem precisa soa muito mal.

Não se engane garotinha, o pessoal que você representa não lhe quer por perto, seu projetinho de refundar algo enfadonho como a Arena, não vingará porque a elite desse país, seu público alvo, lhe odeia. Odeia pobre.

E você pode até aparecer na foto ao lado de tanques, mas saiba que se um dia você, por algum motivo, se colocar à sua frente. Ele atropela geral patricinha.

Eles odeiam pobres, se liga.

Leia também:

Estudante que tenta refundar a Arena tem bolsa no ProUni – Estadão

Líder da nova Arena é bolsista do Prouni – O Povo

ARENA – Partido de sustentação da ditadura militar é refundado – Renan Alves

Recado dado! Alô alô Globo, aquele abraço.

O sucesso do ENEM. Ninguém sabe, ninguém viu.

Houve algum problema grave com o ENEM esse ano?

Não vi repercussão nenhuma do maior concurso (em número de candidatos) do hemisfério sul. Quase 6 milhões de pessoas se submeteram sem problemas a dois dias de provas.

Esse exame passaria desapercebido senão fosse 65 “otários” que entraram na onda da mídia golpista e tiraram foto do cartão resposta à mando da Veja. Resultado: O MEC desclassificou-os.

O ENEM não sai da boca da oposição desse país, inclusive foi motivo de ataquestucanos ao então candidato Haddad na corrida eleitoral em São Paulo.

E sabe porque esta elite odeia o ENEM?

Porque  botou o filho da empregada para disputar de igual com o filhinho-de-papai. Isso, em países onde a burguesia comanda, é motivo até para golpe de estado.

Até que tentaram.

Este ano o sucesso do exame foi abafado. Gostaria de rever aqueles “especialistas” de anos passados, gostaria de saber suas opiniões agora.

Só sei o seguinte: Quem apostou contra o ENEM, perdeu.

 

Globo é imparcial na cobertura das eleições (americanas)

Sucursal tupiniquim cobrindo eleições do patrão.

Nossa imperiosa TV montou tenda em Washington para cobrir as eleições presidenciais americanas. Até Bonner desembarcou por aquelas bandas para cumprir o ritual de bajulação eterna.

Conseguiram até ser imparciais.

Mas qual será a diferença entre Democratas e Republicanos?

Na opinião da Globo, nenhuma.

Para nossa mídia provinciana, independente de quem ocupe a Casa Branca, a subserviência tá garantida pelos próximos 500 anos.

E para nós, povão, pra que servem as eleições americanas?

Nada, absolutamente nada.

Há assuntos pelas bandas de cá que necessitam mais atenção em nossa mídia.

Há uma guerra em São Paulo e infelizmente ninguém, absolutamente ninguém, pendura esta carnificina no pescoço do, no mínimo incompetente, governador Geraldo Alckmin. Por muito menos do que isso, Sérgio Cabral aceitou ajuda do Governo Federal, subiu o morro com tanques e instalou UPPs nas favelas cariocas. Se foi esta a atitude mais certa, só o tempo dirá.

A cobertura da imprensa brasileira beira o irresponsável abafamento. A Policial militar que foi executada na porta de casa  não teve direito a auxílio do Estado de São Paulo, pelo simples fato de “estar de folga”. Nessa guerra urbana e declarada, quase uma centena de pais de família (e mães também) morreram e foram contados todas as noites à voz de Cristhiane Pelajo e William Waack. Culpados? Nenhum.

Até o mensalão esqueceram. Coincidência as eleições municipais se findaram. A campanha eleitoral pelas bandas de cá acabaram e o queridinho Serra sucumbiu. Coincidência nosso Eminente relator e Salvador da pátria, Joaquim Barbosa programou seu afastamento médico para depois das eleições. Coincidência, esse mensalão foi julgado no período de campanha eleitoral.

Coincidência?

Enquanto isso nossa mídia insiste no quem é melhor: Obama ou Romney?

Agora é Oficial.

Se antes era motivo para tirar sarro, agora é oficial. A Câmara de Deputados aprova mudança no Regimento que determina que votações no plenário sejam realizadas apenas nas terças, quartas e  quintas-feiras. Ou seja, a semana dos deputados oficialmente contém três dias. E enquanto os ilustres “matam” as segundas e sextas, nós trabalhadores precisamos cumprir 44 horas de trabalhos semanais.

O projeto de redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas está nesse mesmo Congresso desde 1995. E o descaramento dos “ilustres” desde sempre.

 

Leia também:

Câmara aprova projeto que encurta semana de trabalho de deputados – Estadão.

Jornada de 40 horas semanais: 229 deputados a favor, 116 contra – G1

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